Por Nathalia Barbosa Messas¹, Veridiane da Rosa Gomes²
UROLITÍASE POR CISTINA EM BULLDOG INGLÊS – RELATO DE CASO
RESUMO
A urolitíase é um enfermidade comumente diagnosticada em caninos e felinos e, pode ser observada em qualquer porção do trato urinário. Os cálculos urinários podem apresentar diferentes composições e, para determinar o tipo de cálculo, a análise é fundamental. Objetiva-se com esse relato descrever o relato de caso de um cão, macho, Buldogue Inglês, 2 anos e 10 meses de idade, não castrado com urólitos de cistina. Após avaliação física, foi realizado exames laboratoriais e de imagem (US e RX com contraste) que mostraram a presença de cálculos. Devido à grande quantidade de urólitos, o animal foi submetido a cistotomia e orquiectomia. A análise quantitativa e em camadas, evidenciou a presença de cistina na composição. Os urólitos de cistina apresentam baixa prevalência e podem ter relação com mutação genética ou origem andrógeno-dependente, sendo a castração e a mudança dietética, partes fundamentais do tratamento.
{PAYWALL_INICIO}
ABSTRACT
The urolithiasis is a common disease diagnosted in canines and felines and could be observed in any part of urinary tract. The stones could have different compositions and determine the type of stone, the analysis is fundamental. The objective of this report is describe a case of a dog, male, English Bulldog, two years and ten month old, unneutered with cystine uroliths. After physical avaliation, it was realize exams laboratory and images (US and XR with contrast) which demonstrated calculus. Because a big quantities of uroliths, the animal was submitted cystotomy and orquiecthomy. The analysis quantitative and layers, evidenced presence of cystine in the composition. The cystine uroliths present lower prevalence and could have relation with genetic mutation or a androgen dependency origem, and the castration and change diet are part fundamentals of treatment.
Palavras chaves: Cão, cistinúria, mutação genética, orquiectomia, testosterona.
Keyword: dog, cystinuria, genetic mutation, orquiecthomy, testosterone.
INTRODUÇÃO
A urolitíase é um problema bastante comum na clínica de pequenos animais. Os cálculos urinários são concreções que se formam e são encontrados em qualquer porção do trato urinário. Cursam com sinais de doença em trato urinário inferior, se localizados em bexiga e uretra, sendo os locais comumente acometidos, ou causando lesão renal aguda ou crônica se localizados em rins e/ou ureteres (QUEAU, 2019).
Os urólitos podem ser de diferentes composições, sendo os de oxalato de cálcio e estruvita os mais comuns. Contudo, outros tipos minerais também podem ser observados, como urato, fosfato de cálcio, xantina e cistina (OSBORNE et al, 2009; HOUSTON & MOORE, 2009). Para um correto manejo do paciente e prevenção de recidivas, é necessário a análise do cálculo. Para essa avaliação, as técnicas quantitativas são as mais recomendadas (LULICH et al. 2016).
Os cálculos de cistina apresentam baixa prevalência de acordo com estudos (OSBORNE et al, 2009; HUNPRASIT et al, 2017; HESSE et al, 2016). Todavia, quando ocorrem estão relacionados, principalmente com a presença de cistinúria (HESSE et al, 2016). A cistinúria é um defeito hereditário ocasionado por alteração nos genes SLC3A1 ou SLC7A9 e envolve a região proximal do túbulo contorcido, localizado nos néfrons (BRONS et al, 2013; SAHOTA et al, 2020). Essa alteração prejudica a reabsorção da cistina e de outros aminoácidos, como ornitina, lisina e arginina, com consequente acúmulo desses na urina, e posterior precipitação e cristalização (BRONS et al, 2013). A cistina é o menos solúvel entre eles, e isso facilita a formação dos cálculos (SAHOTA et al, 2020; BERENT et al, 2014).
Outra causa descrita de cistinúria é a andrógeno-dependente, conhecida com cistinúria tipo III e, ainda não completamente elucidada (BRONS et al, 2013). A dependência de andrógenos pode explicar a observação epidemiológica de que a urolitíase de cistina tem sido historicamente mais comum em cães de países europeus do que nos Estados Unidos, onde a castração de cães é mais comum. A castração tem sido indicada para várias raças para reduzir a recorrência da urolitíase em cães com cistinúria tipo III (FLOREY et al, 2017).
A mutação no gene SLC3A1 é mais comum na raça Labrador Retriever e a no gene SLC7A9 é mais comumente encontrada em Pinscher miniatura (BRONS et al, 2013). A cistinúria tipo III tende ocorrer em raças como o Mastiff, Bull Terrier, Scottish Deerhound e o Irish Terrier (HESSE et al, 2016; BRONS et al, 2013; FLOREY et al, 2017), Bulldogue inglês, Newfoundlands, inclusive no Labrador (BERENT et al, 2014).
O diagnóstico da doença é realizado por meio dos exames de imagem, como ultrassonografia e radiografia abdominal (US e RX) (BARTGES & CALLENS, 2015). A radiografia auxilia na identificação de urólitos radiopacos, também auxilia na determinação do número, formato, tamanho e localização das pedras. Enquanto a ultrassonografia abdominal é mais recomendada para cálculos radiolucentes (LULICH et al, 2016; BARTGES & CALLENS, 2015; LANGSTON et al, 2008). Associados ao exames de imagem, exames de sangue e de urina podem ajudar a predizer a composição dos cálculos, para instituição de terapia. Entretanto, a análise do cálculo é a indicação para a melhor escolha terapêutica e investigação das causas de formação das concreções. As técnicas quantitativas, como microscopia de luz polarizada, espectroscopia infravermelha, difração de raios-X, espectroscopia de energia dispersiva, são as mais indicadas para essa avaliação (BUNACIU et al, 2015; SCHUBERT, 2006; GOMES, 2018).
No que diz respeito ao tratamento de cálculos de cistina, recomenda-se, a mudança na alimentação. Dietas com quantidades reduzidas de proteína e que auxiliam no controle do pH urinário, visto que o pH urinário ácido facilita sua formação devem ser utilizadas (LULICH et al, 2016; MILLIGAN & BERENT, 2019).
A utilização de alcalinizantes urinários, como citrato de potássio (150mg/kg/dia), diminui a precipitação da cistina na urina (LULICH et al, 2016). Outro fármaco passível de ser utilizado em casos de urolitíase por cistina é o 2-mercaptopropionilglicina (2-MPG) (20 mg/kg, BID, VO), o qual ocasiona a conversão de cistina em cisteína que é bastante solúvel na urina, diminuindo o risco de formação desses cálculos (LULICH et al, 2016). O 2-MPG é relatado como eficaz na dissolução de cálculos em aproximadamente 53% dos casos (MILLIGAN & BERENT, 2019). Estimular a ingestão hídrica para diminuir a hipersaturação da urina, também é fundamental, independente do urólito envolvido (QUEAU, 2019; LULICH et al, 2016; BARTGES & CALLENS, 2015).
A castração tem sido associada à diminuição da cistinúria em raças específicas de cães. Se a dissolução não for bem-sucedida ou o custo da medicação for proibitivo, a remoção das pedras pode ser considerada, quando necessário. A avaliação genética está disponível para as mutações reconhecidas e para cistinúria associada à testosterona (LULICH ET AL, 2016; MILLIGAN & BERENT, 2019).
RELATO DE CASO
Um canino macho, não castrado, da raça Buldogue Inglês, 2 anos e 10 meses de idade, foi encaminhado para atendimento especializado em nefrologia e urologia, com queixa clínica principal de recidiva de urolitíase. O paciente já havia sido submetido a cistotomia, uretrotomia e tratamento de cistite bacteriana prévia sem sucesso. Ao exame físico, observou-se parâmetros dentro da normalidade. Foi realizado ultrassonografia abdominal (US) e urinálise com cultura e antibiograma. À US evidenciou-se grande quantidade de cristais em vesícula urinária, sem presença de urólitos e, à urinálise presença de bactérias tipo cocos, leucócitos e incontáveis hemácias. Na cultura houve crescimento de Staphylococcus pseudointermedius.
Diante dos achados, o paciente foi submetido a tratamento com amoxicilina com clavulanato 22mg/kg/BID, durante 21 dias. No decorrer do tratamento, paciente iniciou com quadro de hematúria, disúria e polaciúria. Devido as alterações clínicas, realizou-se novo US que evidenciou presença de incontáveis urólitos com 0,2 a 0,9 cm de diâmetro localizados na vesícula urinária. Dois urólitos em uretra prostática medindo 0,9 cm de diâmetro e, incontáveis urólitos em uretra peniana, medindo até 0,34 cm de diâmetro (Figuras 1 – A, B e C). À radiografia abdominal (RX) demonstrou no terço médio do osso peniano, cerca de 4 imagens de radiopacidade elevada com cerca de 0,2cm de diâmetro, não havia evidência de cálculos radiopacos na vesícula urinária (Figura 2D).
Realizou-se também cistografia com contraste positivo, na qual visualizou-se os urólitos em vesícula urinária (Figura 2E). O animal foi anestesiado e submetido a hidropropulsão retrógada sem sucesso, dessa forma o paciente foi submetido à uretrostomia, cistotomia e orquiectomia.
Os urólitos retirados foram enviados para análise quantitativa e em camadas, por meio da técnica de difração de raios-x, a qual mostrou composição de 90% cistina, 10% fosfato amônio magnesiano hexahidratado, traços fosfato de cálcio carbonata, traços matriz orgânica amorfa (Figura 3). No pós-cirúrgico houve também a troca da alimentação para dieta hipoproteica, que auxilia no controle do pH urinário (U/D Hill`s®), assim como aumento da ingestão hídrica. Não foi necessário o uso de alcalinizantes adicionais e pacientes sem recidivas até o momento.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
As urolitíases acontecem com frequência na clínica de pequenos animais, apesar da prevalência de cálculos de cistina no Brasil ainda ser desconhecida, alguns casos já foram descritos por Godoi et al. (2011).
Em estudo realizado por Burggraff et al. (2021), mostrou que cães de diversas raças como Chihuahua, Buldogue Francês, Pinscher miniatura, Rottweiler e Buldogue Inglês, apresentam probabilidade significantemente maior de ocorrência de urolitíase por cistina, além disso, relata-se que 100% desses cálculos ocorreram em machos. Milligan & Berent (2019) também afirmam que o Buldogue Inglês, machos inteiros são predispostos ao desenvolvimento de cálculos de cistina, corroborando com os achados deste trabalho, já que se trata de um cão, da raça Buldogue Inglês, macho, não castrado.
No presente relato, foram realizados exames de imagem como US abdominal, radiografia simples e cistografia para o diagnóstico definitivo de urolitíases, o que trouxe informações sobre tamanho, densidade e localização para planejamento cirúrgico. A imagem é a ferramenta diagnóstica definitiva para detecção de urólitos. O RX abdominal, normalmente é a modalidade de escolha para detectar cálculos radiopacos, já a ultrassonografia e a cistografia pode ser utilizada para detecção de urólitos radiotransparentes (BARTGES & CALLENS, 2015; LANGSTON et al, 2008; CLÉROUX, 2018).
Segundo Queau (2019) o tratamento de alguns cálculos em cães, como estruvita, urato e cistina, depende de adequação dietética. Em casos de cistina recomenda-se a utilização de dietas com quantidades reduzidas de proteínas (LULICH et al, 2016), o que foi realizado no caso relatado. A associação de alcalinizantes urinários e uso de medicações que diminuem os precursores de cistina, podem ser empregados nesses casos (QUEAU, 2019; LULICH et al, 2016; BARTGES & CALLENS, 2015). No presente caso, optou-se pela não utilização dos fármacos, visto que o paciente manteve estável após castração e mudança dietética.
Estimular a ingestão hídrica do paciente acometido é uma recomendação importante no tratamento e prevenção da doença, independente do urólito envolvido, o que visa diminuir a hipersaturação da urina (BARTGES & CALLENS, 2015; LANGSTON et al, 2008). Além disso, a castração tem sido associada com a diminuição da cistinúria (BRONS et al, 2013; SAHOTA et al, 2008). Neste caso, houve troca de dieta para auxiliar no controle dos cálculos de cistina, assim como aumento da ingestão de água e a orquiectomia também foi realizada.
Apesar de baixa prevalência, urolitíase por cistina deve estar no diagnóstico diferencial de pacientes com urolitíase. É necessário considerar os achados de anamnese como raça, idade, sexo, além exames complementares (US e RX de abdômen). Visto que, a urolitíase é considerada consequência de outras enfermidades, ressalta-se a importância da determinação do cálculo, por meio de técnica quantitativa, o que possibilita o tratamento correto, diminuindo o risco de recidivas (BARTGES & CALLENS, 2015).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUEAU Y. Nutritional Management of Urolithiasis. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 49, n.2, p.175–186, 2019. doi: https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2018.10.004
OSBORNE, C.A.; LULICH, J.P.; KRUGER, J.M.; ULRICH, L.K.; KOEHLER, L.A. Analysis of 451,891 Canine Uroliths, Feline Uroliths, and Feline Urethral Plugs from 1981 to 2007: Perspectives from the Minnesota Urolith Center. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 39, n.1, p.183–197, 2009.
HOUSTON, D.M.; MOORE, A.E.P. Canine and feline urolithiasis: Examination of over 50000 urolith submissions to the Canadian Veterinary Urolith centre from 1998 to 2008. Canadian Veterinary Journal, v. 50, n.12, p.1263–1268, 2009.
LULICH, J.P.; BERENT, A.C.; ADAMS, L.G.; WESTROPP, J.L.; BARTGES, J.W.; OSBORNE, C.A. ACVIM Small Animal Consensus Recommendations on the Treatment and Prevention of Uroliths in Dogs and Cats. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 30, n. 5, p.1564–1574, 2016.
HUNPRASIT, V.; OSBORNE, C.A.; SCHREINER, P.J.; BENDER, J.B.; LULICH, J.P. Epidemiologic evaluation of canine urolithiasis in Thailand from 2009 to 2015. Research in Veterinary Science, v. 155, n. 9, p.366–370, 2017. Doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.rvsc.2017.07.008
HESSE, A.; HOFFMANN, J.; ORZEKOWSKY, H.; NEIGER, R. Canine cystine urolithiasis: A review of 1760 submissions over 35 years (1979-2013). Canadian Veterinary Journal, v. 57, n. 3, p. 277–281, 2016.
BRONS, A.K.; HENTHORN, P.S.; RAJ, K.; FITZGERALD, C.A.; LIU, J.; SEWELL, A.C. et al. SLC3A1 and SLC7A9 mutations in autosomal recessive or dominant canine cystinuria: A new classification system. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 27, n.6, p.1400–1408, 2013.
SAHOTA, A.; TISCHFIELD, J.A.; GOLDFARB, D.S.; WARD, M.D.; HU, L. Urolithiasis, v. 47, n.1, p. 57–66, 2019.
BERENT, A.C.; WEISSE, C.W.; TODD, K.; BAGLEY, D.H. Technical and clinical outcomes of ureteral stenting in cats with benign ureteral obstruction: 69 cases (2006–2010). Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 244, n. 5, p. 559–576, 2014.
FLOREY, J.; EWEN, V.; SYME, H. Association between cystine urolithiasis and neuter status of dogs within the UK. Journal of Small Animal Practice, v. 58. n. 9, p. 531–535, 2017.
BARTGES, J.W.; CALLENS, A.J. Urolithiasis. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 45, n.4, p.747–768, 2015.
LANGSTON, C.; GISSELMAN, K.; PALMA, D.; MCCUE, J. Diagnosis of urolithiasis. Compendium on Continuing Education for Veterinarians, v. 30, n. 8, p. 447–450, 2008.
BUNACIU, A.A.; UDRIŞTIOIU, E.G.; ABOUL-ENEIN, H.Y. X-Ray Diffraction: Instrumentation and Applications. Critical Reviews in Analytical Chemistry, v. 45, n. 4, p. 289–299, 2015.
SCHUBERT, G. Stone analysis. Urological Research, v. 34, n. 2, p.146–150, 2006.
GOMES, V.R. Caracterização clínica, laboratorial e da composição de urólitos em felinos domésticos. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) – Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiàs. Goiânia, p.92. 2018;
MILLIGAN, M.; BERENT, A.C. Medical and Interventional Management of Upper Urinary Tract Uroliths. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 49, n.2, p.157–174, 2019. Doi: https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2018.11.004
GODOI,D.A.; REGAZOLI,E.; BELONI,S.E.; ZANUTTO,M.S. Urolitíase por cistina no Brasil. Arquivo Brasileiro Medicina Veterinária e Zootecnia, v.63, n.4, p.881-886, 2011.
BURGGRAAF,N, D.; WESTGEEST,D.B.;CORBEE,R.J.; Analisys of 7866 feline and canine uroliths submitted between 2014 and 2020 in the Netherlands. Research in Veterinary Sciense, v.137, p.86-93, 2021. Doi: https://doi.org/10.1016/j.rvsc.2021.04.026
CLÉROUX, A. Minimally Invasive Management of Uroliths in Cats and Dogs. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 48, n.5, p.875–889, 2018. Doi: https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2018.05.008
Veridiane da Rosa Gomes
Graduação em Medicina Veterinária – UPF/RS
Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais – UPF/RS
Especialização em Nefrologia e Urologia de Pequenos animais – Anclivepa/SP
Mestra em Ciência Animal – ênfase em nefrologia e urologia – UFG/GO
Doutoranda em Ciência Animal pela UFG/GO – ênfase em nefrologia e urologia pela UFG/GO
Atendimento especializado em Nefrologia e Urologia de Pequenos Animais
Membro do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinária – CBNUV
Membro da subcomissão de Urolitíase do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias – CBNUV
Autora colaboradora do livro Tratado de Nefrologia e Urologia em Cães e Gatos. E está liberado para publicação
veterinários.
Nathalia Barbosa Messas
Graduação em Medicina Veterinária – UFMS/MS
Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais – UFMS/MS
Especialização em Nefrologia e Urologia de Pequenos Animais – ANCLIVEPA/SP
Atendimento Especializado em Nefrologia e Urologia de Pequenos Animais
Membro do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias – CBNUV
Membro da Comissão de divulgação do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias – CBNUV
Autora colaboradora do livro Tratado de Nefrologia e Urologia em Cães e Gatos. E está liberado para publicação.
{PAYWALL_FIM}