CONFIRA ENTREVISTA COM MÉDICA-VETERINÁRIA, QUE É DOCENTE NA UEL NA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Por: Maria Inês Ferreira
Docente de diagnóstico por imagem na Universidade Estadual de Londrina há 33 anos, a Dra. Janis Gonzalez também trabalha no treinamento de residentes na rotina do atendimento do HV-UEL, e será palestrante do Congresso Ultrassom em Foco, em Campinas-SP, na feira SuperPet, entre 8 e 10 de abril de 2025. Confira bate-papo que tivemos com ela.
Revista Medicina Veterinária em Foco: Há quanto tempo atua na área de diagnóstico por imagem? Poderia compartilhar um pouco da sua trajetória profissional na área?
Dra. Janis Gonzalez: Me formei pela Universidade Estadual de Londrina e em seguida fui fazer um longo estágio em clínica médica de pequenos animais, sob a orientação direta e intensa da professora Mitika Hagiwara. Este estágio foi o grande diferencial da minha vida profissional. Entender a doença, seus mecanismos, seus sinais e alterações laboratoriais antes de me aventurar a entender a imagem destas doenças foi essencial. Fiz mestrado e doutorado em diagnóstico por imagem na USP. Complementei minha formação, especialmente em ultrassonografia, em um longo estágio de treinamento e interpretação na Ohio State University. Iniciei a docência na UEL há 33 anos na área de diagnóstico por imagem, tanto para a graduação, quanto no treinamento de residentes e creio que é a minha atividade mais recompensadora. Saber que meus ex-residentes estão fazendo a diferença para pacientes e tutores, e outros, como docentes, formando novos profissionais é a grande recompensa de minha carreira.
Como educação continuada, há mais de 20 anos, a cada 16 ou 18 meses faço de 30 a 40 dias de estágio como visiting professor, para me manter atualizada e, acima de tudo, como autoavaliação de meu desempenho por meio de um mentor.
Dra. Janis Gonzalez: Me formei pela Universidade Estadual de Londrina e em seguida fui fazer um longo estágio em clínica médica de pequenos animais, sob a orientação direta e intensa da professora Mitika Hagiwara. Este estágio foi o grande diferencial da minha vida profissional. Entender a doença, seus mecanismos, seus sinais e alterações laboratoriais antes de me aventurar a entender a imagem destas doenças foi essencial. Fiz mestrado e doutorado em diagnóstico por imagem na USP. Complementei minha formação, especialmente em ultrassonografia, em um longo estágio de treinamento e interpretação na Ohio State University. Iniciei a docência na UEL há 33 anos na área de diagnóstico por imagem, tanto para a graduação, quanto no treinamento de residentes e creio que é a minha atividade mais recompensadora. Saber que meus ex-residentes estão fazendo a diferença para pacientes e tutores, e outros, como docentes, formando novos profissionais é a grande recompensa de minha carreira.
Como educação continuada, há mais de 20 anos, a cada 16 ou 18 meses faço de 30 a 40 dias de estágio como visiting professor, para me manter atualizada e, acima de tudo, como autoavaliação de meu desempenho por meio de um mentor.
RMVF: Quais os desafios de quem atua nessa área no Brasil?
Dra. Janis: Na minha opinião, o grande desafio do profissional da imagem no Brasil é conseguir fazer uma imagem de qualidade (muito além de laudos pré-prontos), individualizada para aquele paciente em questão, sem que este profissional tenha um alicerce de conhecimento clínico sobre a doença e seus mecanismos.
Como professora universitária há 33 anos, posso afirmar que a formação de nosso aluno de graduação, em todas as universidades, é insuficiente para que ele tenha um alicerce clínico e, isto faz com que ele não consiga construir um conhecimento de imagem sólido e satisfatório.
Dra. Janis: Na minha opinião, o grande desafio do profissional da imagem no Brasil é conseguir fazer uma imagem de qualidade (muito além de laudos pré-prontos), individualizada para aquele paciente em questão, sem que este profissional tenha um alicerce de conhecimento clínico sobre a doença e seus mecanismos.
Como professora universitária há 33 anos, posso afirmar que a formação de nosso aluno de graduação, em todas as universidades, é insuficiente para que ele tenha um alicerce clínico e, isto faz com que ele não consiga construir um conhecimento de imagem sólido e satisfatório.
RMVF: Como está o processo de especialização na área?
Dra. Janis: Não tenho ideia de quantos cursos de especialização existem no Brasil na área de imagem. O comércio feroz e descontrolado de cursos de imagem divulgados nas mídias sem qualquer chancela do MEC ou, minimamente, de alguma instituição de ensino, impossibilita sabermos o que é especialização e como se forma um “especialista”.
Acredito nas especializações longas e com credenciamento do MEC, nas mentorias sérias e constantes e sou uma ferrenha defensora dos cursos de residência. Na residência em imagem da UEL, o veterinário passa um ano rodando por outras áreas antes de fazer um exame de imagem. Quero que, antes dele se aproximar de um equipamento de imagem, saiba pegar uma veia, ver um tutor chorar e ampará-lo, saber que um paciente sangra e sofre, limpar uma baia, atender uma convulsão no plantão às 3h00 da manhã, anestesiar uma piometra num domingo ensolarado, fazer necropsias etc. A partir daí estarei de braços abertos para falar sobre a imagem do paciente.
Dra. Janis: Não tenho ideia de quantos cursos de especialização existem no Brasil na área de imagem. O comércio feroz e descontrolado de cursos de imagem divulgados nas mídias sem qualquer chancela do MEC ou, minimamente, de alguma instituição de ensino, impossibilita sabermos o que é especialização e como se forma um “especialista”.
Acredito nas especializações longas e com credenciamento do MEC, nas mentorias sérias e constantes e sou uma ferrenha defensora dos cursos de residência. Na residência em imagem da UEL, o veterinário passa um ano rodando por outras áreas antes de fazer um exame de imagem. Quero que, antes dele se aproximar de um equipamento de imagem, saiba pegar uma veia, ver um tutor chorar e ampará-lo, saber que um paciente sangra e sofre, limpar uma baia, atender uma convulsão no plantão às 3h00 da manhã, anestesiar uma piometra num domingo ensolarado, fazer necropsias etc. A partir daí estarei de braços abertos para falar sobre a imagem do paciente.
RMVF: Quais os maiores Congressos da área no Brasil e no mundo?
Dra. Janis: Vamos lá, sobre isto eu gostaria de fazer um comentário cronológico. Tradicionalmente os congressos eram nosso instrumento de atualização, mas com a melhora da tecnologia, da epidemia do Covid, da incrível facilidade e imediatismo de nos atualizarmos diariamente, já não parece interessante aguardar um ano todo para ir a um congresso. A atualização deve ser constante por meio das bases de dados. Temos um grande congresso anual nos EUA na área de diagnóstico por imagem, ACVR, na minha opinião é um congresso caro, curto e os temas são muito restritos. Eu sou mesmo fã do ACVIM, congresso anual americano que reúne todas as áreas e a imagem está em todas elas. Eu até tenho uma “poupança ACVIM” para que todos os anos eu possa ir.
Gosto dos congressos brasileiros para encontrar meus colegas, assistir as boas palestras deles em temas diversos e na imagem. Mas cobro de mim e de meus residentes que não esperem por datas de congresso para se atualizarem. Meu método é, uma vez a cada 15 ou 30 dias, consultar as bases de dados, 6 a 8 das revistas mais relevantes, e assim me atualizo facilmente.
A base que mais recomendo é o www.vin.com. Ela é paga, mas vale cada centavo de dólar.
Dra. Janis: Vamos lá, sobre isto eu gostaria de fazer um comentário cronológico. Tradicionalmente os congressos eram nosso instrumento de atualização, mas com a melhora da tecnologia, da epidemia do Covid, da incrível facilidade e imediatismo de nos atualizarmos diariamente, já não parece interessante aguardar um ano todo para ir a um congresso. A atualização deve ser constante por meio das bases de dados. Temos um grande congresso anual nos EUA na área de diagnóstico por imagem, ACVR, na minha opinião é um congresso caro, curto e os temas são muito restritos. Eu sou mesmo fã do ACVIM, congresso anual americano que reúne todas as áreas e a imagem está em todas elas. Eu até tenho uma “poupança ACVIM” para que todos os anos eu possa ir.
Gosto dos congressos brasileiros para encontrar meus colegas, assistir as boas palestras deles em temas diversos e na imagem. Mas cobro de mim e de meus residentes que não esperem por datas de congresso para se atualizarem. Meu método é, uma vez a cada 15 ou 30 dias, consultar as bases de dados, 6 a 8 das revistas mais relevantes, e assim me atualizo facilmente.
A base que mais recomendo é o www.vin.com. Ela é paga, mas vale cada centavo de dólar.
RMVF: Se compararmos com outros países da Europa e Estados Unidos, a área de Diagnóstico por Imagem brasileira está avançada ou ainda tem muito a crescer? Quais são nossas referências nesse campo hoje?
Dra. Janis: Estamos muito bem, temos pessoas excelentes aqui fazendo imagem avançada, cursos de especialização em imagem avançada com os melhores da Europa e EUA no corpo docente.
Não estamos atrás para quem quer estar na frente! Para quem estiver disposto a investirem sua carreira, estudar seriamente e crescer sem pular as etapas necessárias e que não tenha lucro como objetivo único, o Brasil, graças a colegas que deram o primeiro passo, tem qualidade profissional internacional.
Não posso deixar de mencionar o cara (me dou a liberdade de chamá-lo assim), responsável por lutar pela imagem avançada no Brasil há mais de 20 anos: o Dr. Alex Adeodato, que não é da área de imagem, mas foi nosso visionário e, ainda é, o grande responsável pela imagem avançada no Brasil. Devemos a ele por acreditar, ousar e ainda lutar pela qualidade da imagem avançada que temos. Um visionário atrevido que mudou a imagem veterinária no Brasil.
Dra. Janis: Estamos muito bem, temos pessoas excelentes aqui fazendo imagem avançada, cursos de especialização em imagem avançada com os melhores da Europa e EUA no corpo docente.
Não estamos atrás para quem quer estar na frente! Para quem estiver disposto a investirem sua carreira, estudar seriamente e crescer sem pular as etapas necessárias e que não tenha lucro como objetivo único, o Brasil, graças a colegas que deram o primeiro passo, tem qualidade profissional internacional.
Não posso deixar de mencionar o cara (me dou a liberdade de chamá-lo assim), responsável por lutar pela imagem avançada no Brasil há mais de 20 anos: o Dr. Alex Adeodato, que não é da área de imagem, mas foi nosso visionário e, ainda é, o grande responsável pela imagem avançada no Brasil. Devemos a ele por acreditar, ousar e ainda lutar pela qualidade da imagem avançada que temos. Um visionário atrevido que mudou a imagem veterinária no Brasil.
RMVF: Como avalia a evolução do mercado nos últimos 10 anos? O que mais evoluiu?
Dra. Janis: O que mais evoluiu foi a imagem avançada, principalmente a tomografia que se disseminou e tornou-se acessível a muitas regiões do Brasil, custos diminuíram, qualidade melhorou muito com colegas investindo em equipamentos melhores e, assim, sinto que em 10 anos houve grande evolução em tecnologia, qualidade de equipamento e formação de profissionais.
Dra. Janis: O que mais evoluiu foi a imagem avançada, principalmente a tomografia que se disseminou e tornou-se acessível a muitas regiões do Brasil, custos diminuíram, qualidade melhorou muito com colegas investindo em equipamentos melhores e, assim, sinto que em 10 anos houve grande evolução em tecnologia, qualidade de equipamento e formação de profissionais.
RMVF: O mercado de trabalho na área é muito concorrido ou ainda há muito espaço para trabalhar e investir? Como se destacar nessa área?Dra. Janis: Sim, o mercado é bastante concorrido como de todas as outras especialidades; contudo, há ainda amplo campo neste nosso grande Brasil para profissionais da imagem.
Brinco com meus residentes que a questão é que todos parecem querer trabalhar nas mesmas regiões. Antigamente, era comum jovens profissionais se mudarem para outras regiões em busca de pioneirismo ou menos concorrência. Talvez por questões culturais, ou de uma geração diferente, esses jovens tendem a evitar desbravar lugares novos ou distantes de sua zona de conforto. Vejo este comportamento anualmente nos residentes da UEL. Novos tempos, né? Meu pai médico e minha mãe dentista, recém-formados, meu pai de São Paulo e minha mãe do Mato Grosso viram em Londrina-PR uma grande oportunidade e cá estou. Esta atitude é infrequente na atualidade.
Meus residentes que desbravaram regiões, chegando com formação sólida e coragem, estão todos muito bem-sucedidos. Fico feliz ao dizer que estou certa de que todos os meus ex-residentes ganham mais do que eu, o que, para mim, representa que tive muito sucesso na vida.
Brinco com meus residentes que a questão é que todos parecem querer trabalhar nas mesmas regiões. Antigamente, era comum jovens profissionais se mudarem para outras regiões em busca de pioneirismo ou menos concorrência. Talvez por questões culturais, ou de uma geração diferente, esses jovens tendem a evitar desbravar lugares novos ou distantes de sua zona de conforto. Vejo este comportamento anualmente nos residentes da UEL. Novos tempos, né? Meu pai médico e minha mãe dentista, recém-formados, meu pai de São Paulo e minha mãe do Mato Grosso viram em Londrina-PR uma grande oportunidade e cá estou. Esta atitude é infrequente na atualidade.
Meus residentes que desbravaram regiões, chegando com formação sólida e coragem, estão todos muito bem-sucedidos. Fico feliz ao dizer que estou certa de que todos os meus ex-residentes ganham mais do que eu, o que, para mim, representa que tive muito sucesso na vida.
RMVF: Quais os maiores avanços em termos de tecnologia (equipamentos, exames), que os veterinários que atuam na área de Diagnóstico por Imagem experimentaram nos últimos anos? E em que diagnósticos esses avanços trouxeram melhoras?
Dra. Janis: O grande avanço e contribuição estão nas áreas de neurologia, oncologia e ortopedia devido a disponibilidade da imagem avançada, tomografia e ressonância magnética. Foi um grande salto de qualidade para nossos pacientes.
Dra. Janis: O grande avanço e contribuição estão nas áreas de neurologia, oncologia e ortopedia devido a disponibilidade da imagem avançada, tomografia e ressonância magnética. Foi um grande salto de qualidade para nossos pacientes.
RMVF: Quais os desafios de quem trabalha nessa área da veterinária?
Dra. Janis: Os desafios para aspirantes à imaginologia são: poucas vagas nos programas de residência, cursos de especialização presenciais que requerem investimento financeiro e de deslocamento significativos. E mais, manterem-se autodidatas e treinamentos solitários, mesmo para quem faz cursos de especialização, custos dos equipamentos novos, dificuldade de obter seguros para os equipamentos, regras trabalhistas pouco padronizadas, concorrência da telerradiologia (assunto amplo e polêmico), remuneração insatisfatória e riscos pessoais.
Dra. Janis: Os desafios para aspirantes à imaginologia são: poucas vagas nos programas de residência, cursos de especialização presenciais que requerem investimento financeiro e de deslocamento significativos. E mais, manterem-se autodidatas e treinamentos solitários, mesmo para quem faz cursos de especialização, custos dos equipamentos novos, dificuldade de obter seguros para os equipamentos, regras trabalhistas pouco padronizadas, concorrência da telerradiologia (assunto amplo e polêmico), remuneração insatisfatória e riscos pessoais.
RMVF: Os serviços de Diagnóstico por Imagem para animais de estimação têm ficado mais acessíveis aos clínicos e tutores? Ou ainda são muito restritos aos grandes centros? O que é preciso ou tem sido feito para mudar essa realidade?
Dra. Janis: Amplamente disponível para todas as classes de tutores no que se refere a radiologia e ultrassonografia. Já as imagens avançadas, tomografia e ressonância, dependem de um poder aquisitivo mais elevado. Na minha região um exame de tomografia custa mais do que o salário-mínimo do país, veja que não estou falando em valor diagnóstico do exame, mas sim, de que o custo ainda é um importante limitador.
A tomografia tem uma distribuição geográfica já bem mais ampla do que a ressonância, ainda com poucos equipamentos no país. Mudar esta realidade está muito além da medicina veterinária considerando a carência de recursos das pessoas com os cuidados de sua própria saúde.
Dra. Janis: Amplamente disponível para todas as classes de tutores no que se refere a radiologia e ultrassonografia. Já as imagens avançadas, tomografia e ressonância, dependem de um poder aquisitivo mais elevado. Na minha região um exame de tomografia custa mais do que o salário-mínimo do país, veja que não estou falando em valor diagnóstico do exame, mas sim, de que o custo ainda é um importante limitador.
A tomografia tem uma distribuição geográfica já bem mais ampla do que a ressonância, ainda com poucos equipamentos no país. Mudar esta realidade está muito além da medicina veterinária considerando a carência de recursos das pessoas com os cuidados de sua própria saúde.
RMVF: Como tem visto, na prática, a slow medicine na Veterinária, uma prática que faz parte do seu foco de trabalho?
Dra. Janis: Ah … a slow medicine! A minha paixão, o que eu desejo para mim, para meus pacientes e para todos os pacientes humanos e não humanos que merecem um atendimento com escuta, sem pressa, com seleção comedida e criteriosa dos exames laboratoriais, sem protocolos e procedimentos cegamente seguidos, sem tratamentos e condutas em matilha, onde pessoas e animais sejam atendidos como indivíduos com suas particularidades e necessidades únicas.
Tento diariamente mostrar a meus residentes que a calma, o passo a passo, escutar o tutor, olhar o paciente como um todo, não setorizar órgãos, não generalizar condições são medidas valiosas para a excelência. A sabedoria e a compaixão não devem estar atrás dos equipamentos numa escala de valores.
Dra. Janis: Ah … a slow medicine! A minha paixão, o que eu desejo para mim, para meus pacientes e para todos os pacientes humanos e não humanos que merecem um atendimento com escuta, sem pressa, com seleção comedida e criteriosa dos exames laboratoriais, sem protocolos e procedimentos cegamente seguidos, sem tratamentos e condutas em matilha, onde pessoas e animais sejam atendidos como indivíduos com suas particularidades e necessidades únicas.
Tento diariamente mostrar a meus residentes que a calma, o passo a passo, escutar o tutor, olhar o paciente como um todo, não setorizar órgãos, não generalizar condições são medidas valiosas para a excelência. A sabedoria e a compaixão não devem estar atrás dos equipamentos numa escala de valores.
RMVF: Qual recado deixaria aos estudantes ou profissionais que pretendem ingressar na área de Diagnóstico por Imagem?
Dra. Janis: Meus conselhos para os iniciantes na área de diagnóstico por imagem são:
• Estudem clínica médica (medicina interna) e façam estágios nas áreas clínicas durante a graduação;
• Estudem para fazer um bom programa de residência ou uma especialização reconhecida pelo MEC;
• Façam estágios, estágios e mais estágios;
• Procurem um mentor para guiar seus passos;
• Estudem para muito além dos livros;
• Não usem laudos pré-prontos ou cursos “dicas de ouro” ou “como fazer laudos”. Se estiver fácil, está errado!
Dra. Janis: Meus conselhos para os iniciantes na área de diagnóstico por imagem são:
• Estudem clínica médica (medicina interna) e façam estágios nas áreas clínicas durante a graduação;
• Estudem para fazer um bom programa de residência ou uma especialização reconhecida pelo MEC;
• Façam estágios, estágios e mais estágios;
• Procurem um mentor para guiar seus passos;
• Estudem para muito além dos livros;
• Não usem laudos pré-prontos ou cursos “dicas de ouro” ou “como fazer laudos”. Se estiver fácil, está errado!